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Nesta senda tem havido a preocupação de incorporar elementos jovens, contrariando, com êxito, o envelhecimento e a estagnação da banda. Neste momento, a escola tem cerca de 30 alunos de idades compreendidas entre os 7 e os 35 anos e o elemento mais antigo da banda é António Fandango, com 60 anos, que também já foi regente. «É claro que houve pessoas que se afastaram. Foi preciso arranjar estratégias para a banda continuar e para se renovar. A Direcção teve muita coragem para renovar a sua imagem. Foi com eles que começámos a fazer concertos porque a banda não fazia concertos», afirma Henrique Ruivo e continua: «Começámos a mostrar ao povo de Portalegre que tem uma banda diferente, uma banda com quase 50 miúdos que conquistaram Portalegre». Mas a este sucesso não é alheia a importância da escola. «Não há projecto nenhum que se desenvolva sem formação. Se não houver formação ficamos estagnados no tempo».

Miguel Monteiro, Presidente da Direcção, acrescenta em uníssono: «As bandas filarmónicas têm uma realidade muito própria … não podemos romper com o passado mas temos de tornar a banda algo de aliciante para as pessoas. Isto tem de ser um desafio. Quando cheguei à direcção fizemos uma remodelação a nível do instrumental, por isso, agora estamos muito bem munidos de instrumentos».

A Sociedade Musical Euterpe, agora renovada, realizará concertos e os festivais de bandas. Continuará a comemorar anualmente o seu aniversário, participará nos concertos de Natal e abrilhantará a cidade sempre que para tal é solicitada.