Ficha Técnica: |
(2006) "O filme Quinta da Curraleira partiu de um impulso provocado pelo deslumbre com a visão inesperada de um lugar. Um dia andava pelo cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, como era domingo e havia muita gente afastei-me da zona mais movimentada e encontrei o sítio onde estão as campas dos combatentes da primeira grande guerra, essa é uma zona limítrofe do cemitério, aproximei-me do muro e aí tive uma visão incrível: um terreno vazio encaixado num vale, entre prédios recém construídos, um aterro feito com os destroços das demolições do antigo bairro da Curraleira e o muro do cemitério, sobre este cenário voava em círculos um enorme bando de pombos. Essa visão deu origem a um dos planos de abertura do filme. Todo o filme foi construído a partir da estranheza daquele lugar e do que ali se passava. O que a critica contemporânea em face daquele lugar tenderia a chamar um "vazio urbano", ou um "espaço residual", revelava-se ali uma realidade bem mais complexa onde se assistia a pequenas erupções de vida depois da tábula rasa feita pelas máquinas. O que se passava diariamente naquele lugar e sobretudo a actividade de criação de pombos correios que ali se praticava foi trabalhado no filme como uma realidade significante em si mesma mas também como metáfora da cidade." |
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- Catraia
- Contra a Corrente
- Fabrico das Arrecadas
- Fabrico do Colar de Contas Torcidas
- Fabrico do Coração Barroco
- Fabrico do Coração de Filigrana
- Fabrico do Relicário
- Festas da Sª da Agonia
- Gentes do Mar
- Memória de um Banho Santo
- Moiras
- Nicolinas
- O Fole, um objecto do quotidiano rural
- Ouro Tradicional de Viana do Castelo
- Quinta da Curraleira
- Romaria da Senhora d'Agonia (1958)
- Romaria da Senhora d'Agonia (2003)
- Romaria de São Bartolomeu do Mar
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