Inventário PCI

A cidade e a aldeia

Esposende

"A cidade e a aldeia" - Conversa rimada entre a Cidade e a Aldeia, disputando as suas riquezas.

Olívia Nibra, Ano de Nascimento 1937. Esposende. Registo 2010

Poema

Transcrição

A cidade e a aldeia

 

Vem uma rapariga toda cheia de ouro ou de brilhantes… Pronto, é a Cidade. E a outra, a Aldeia: pronto, leva umas ervinhas, ou leva umas florzinhas ou umas couvinhas assim na mão. E a outra diz:

- Quem és tu assim tão simples?

- Mas quem és tu afinal?

- Eu sou a nobreza da Cidade!

- E eu sou a Aldeia de Portugal.

E a outra rica dizia assim:

- Tenho lindas pedrarias

E joias de mil valores!

- Eu também tenho a maior riqueza

Das minhas lindas flores!

Diz a rica:

- Todos que passam por mim

Todos param no caminho!

- E todos que me gostam de ver

Perfumada a rosmaninho!

- Sou mais rica do que tu

Que nada tens afinal. -a rica.

- Mas tenho dentro do meu peito

A Aldeia de Portugal.

 

 

 

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Manifestações literárias, orais e escritas
A cidade e a aldeia
1927
Olívia Nibra
Agricultora

Contexto de produção

Contexto territorial

Biblioteca Municipal Manuel Boaventura
Forjães
Esposende
Braga
Portugal

Contexto temporal

2010

Património associado

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
ativa
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão

Histórias partilhadas nos tempos de lazer e em festas e romarias. Actividades promovidas pelo Município.

Idioma
Português

Equipa

Transcrição
Ana Sofia Paiva
Registo vídeo / audio
José Barbieri
Entrevista
Filomena Sousa
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL